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alvaragloss.jpg (1541 bytes) Documento antigo relativo a assuntos ou negócios de interesse particular ou público assinado pelo rei, concedendo ou confirmando a alguém certos direitos.
arcaismosgloss.jpg (1929 bytes) Palavras antigas que caíram em desuso e que sofreram grandes evoluções, não só fonéticas como semânticas.
descobrimentosgloss.jpg (2492 bytes) «Descoberta de novas terras» e rotas de navegação marítima por motivos de ordem económica, política  e religiosa. Tiveram início no século XV e proporcionaram a Portugal não só a formação de um vasto império colonial, como significativos avanços em diferentes áreas científicas.
indiagloss.jpg (1443 bytes) Território do continente asiático, onde Vasco da Gama chegou em 1498, inaugurando a Rota do Cabo ou Carreira da  Índia. Foi em Calecute que a armada de Vasco da Gama aportou a 17 de Maio. Era uma cidade estratégica para o comércio dos produtos orientais como as especiarias, o chá, o café e os tecidos de algodão. Apesar do sucesso da viagem, Vasco da Gama e os seus homens não foram bem recebidos devido à concorrência de outros comerciantes do oriente. Por este facto, regressa à Índia em 1502 com uma armada de 20 navios, onde submeteu Quíloa e fez  alianças com reis locais. Estava, assim, assegurada a nossa presença neste território, bem como o domínio português no Oceano Índico.
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Também com a designação de Tribunal do Santo Ofício, foi um tribunal religioso que teve a sua origem na Idade Média. O objectivo desta instituição da Igreja Católica era impedir os desvios da fé. Foi introduzido em Portugal por ordem do rei D. João III em 1536 e ultrapassou largamente o seu objectivo inicial, tendo estendido a sua acção nos planos político, social e cultural. Neste último, a Inquisição publicava uma lista de livros proibidos - o Index - exercendo uma forte censura sobre os escritores e as suas obras. Este tribunal sofreu uma importante reforma no tempo do Marquês de Pombal em 1772, e foi definitivamente extinto em 1821.
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Movimento cultural e intelectual com origem em Itália, no século XIV. Chegou a Portugal no século XVI e caracterizou-se por uma nova visão da ciência, da literatura e da arte, baseando-se na imitação de modelos da Antiguidade Clássica. Luís de Camões é, sem dúvida, um dos grandes representantes do Renascimento em Portugal, no domínio da literatura. Outros vultos no domínio das letras são, entre outros:

Francisco Sá de Miranda (1481?-1558)
Introduziu, na literatura portuguesa, a comédia em prosa, um novo metro na poesia (o decassílabo),  novas estruturas estróficas ( o terceto, a oitava, o soneto) e  novos subgéneros líricos – todos eles «importados» de Itália, onde viveu entre 1521 e 1526.

Gil Vicente (1460?-1536?)
Fundador do teatro português. É uma das figuras mais importantes do humanismo renascentista (discípulo de Erasmo). O teatro vicentino é um espelho vivo dos  «tipos sociais» e dos comportamentos humanos de todos os tempos.

Garcia de Resende ( 1470?-1536)
Compilador do Cancioneiro Geral – obra fundamental pelas poesias e os elementos sobre a sociedade portuguesa dos inícios do século XVI.

Bernadim Ribeiro (1482?-1552?)
Autor da novela Menina e Moça. Considerado um dos primeiros «criadores» da chamada «saudade» portuguesa.

João de Barros (1497-1570)
Renascentista, educado na corte de D. Manuel I. A sua obra é muito variada, abrangendo estudos sobre a aprendizagem da leitura, a Língua Portuguesa e a História de Portugal.
(ex:  Cartinha para Aprender a Ler, Gramática da Língua Portuguesa e a obra extensa, consagrada à expansão ultramarina dos Portugueses,  intitulada Décadas da Ásia – posteriormente continuada por Diogo do Couto ).

Damião de Góis (1502-1572)
Cronista encarregado de várias missões diplomáticas nas principais cortes da Europa. A influência dos humanistas Erasmo e Durer (famoso pintor alemão) foi decisiva na sua formação literária. Escreveu a Crónica do Rei D. Manuel  que lhe valeu a perseguição por parte da Inquisição.

Fernão Mendes Pinto (1514?-1583)
Autor da obra  A Peregrinação. Obra fundamental que retrata de uma forma humana e realista, o espírito aventureiro, de uma viagem marítima até à Oceania.

António Ferreira (1528-1569)
Poeta e autor da tragédia Castro, considerada a primeira obra do género, na literatura portuguesa. Pode ser lida como uma obra decisiva para a afirmação do mito de Inês de Castro na literatura portuguesa.

 

sonetogloss.jpg (1519 bytes) Sá de Miranda (ver «Renascimento») introduziu, em Portugal, as novas estruturas estróficas «importadas» da Itália renascentista. Contudo, foi com o poeta Luís de Camões, na sua Lírica, que se realizou a síntese perfeita das formas tradicionais  e das formas novas. Assim, o soneto foi uma das «estruturas novas» particularmente cultivadas pelo poeta, possibilitando o desenvolvimento de sentidos poéticos profundamente inovadores e marcantes doravante na literatura portuguesa.

 

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