1.ª Década

A Primeira Década

  Joana Vasconcelos, A Noiva, 2001
 
Joana Vasconcelos, A Noiva, 2001. Aço inox e tampões OB, 470 x 220 x 220 cm. Col. António Cachola.
Joana Vasconcelos.

A primeira década do século XXI começa da forma mais auspiciosa em Portugal. Toda uma geração, fruto de uma educação universitária consequente e coesa está finalmente a emergir. Note-se que nos reportamos a um contexto em que ainda em 1995 Alexandre Estrela e Miguel Soares organizavam a exposição de finalistas da FBAUL, Wallmate, como um manifesto contra a própria instituição de ensino cujas posições obsoletas e incoerentes eram expostas no texto que Rui Toscano escreveu para o catálogo da mesma. Desde então, e fruto por um lado da nova dinâmica do Ar.Co com um nível de ensino mais consentâneo com o ensino artístico europeu e norte-americano, por outro da introdução de uma nova geração de professores na FBAUL, nomeadamente Delfim Sardo e Ângela Ferreira e, por outro ainda, do florescer da nova Escola Maumaus sob a direcção de Jürgen Bock, as condições de ensino conheceram uma radical alteração e um enorme salto qualitativo.

 

Os novos artistas que emergem deste contexto beneficiaram não só deste facto como de uma muito maior disponibilidade de circulação que lhes abre amplamente o acesso a escolas e instituições estrangeiras.

 

Noé Sendas, Smog III, 2000   Vasco Araújo, The Girl of the Golden West (detalhes), 2004   Adriana Molder, Skin Job, 2005
Noé Sendas, Smog III, 2000. Poliester, resina epoxida, roupa, sapatos Adidas, mesa e cadeiras de madeira, 190 x 300 x 300 cm. Vista da instalação na exposição "Runaway world", Caldas da Rainha. Col. do artista.
DR/ Cortesia do artista.
 
Vasco Araújo, The Girl of the Golden West (detalhes), 2004. Vídeo, 18´28´´, loop, dimensões variáveis. Intérprete: Esther Kyle. Ellipse Foundation Contemporary Art Collection.
Video Still - Cortesia do artista
 
Adriana Molder, Skin Job, 2005. Série de 15 desenhos a tinta-da-china s/papel esquisso, dim. variáveis. Vista da instalação na exposição "O nome Que No Peito Escrito Tinhas", Alcobaça. Col. da artista.
Adriana Molder.

Deste diversificado grupo geracional - Gabriela Albergaria, Leonor Antunes, Vasco Araújo, Rui Calçada Bastos, Catarina Campino, Nuno Cera, Filipa César, Alexandre Estrela, Pedro Gomes, André Guedes, Catarina Leitão, João Onofre, Inês Pais, Francisco Queirós, Jorge Queiroz, Carlos Roque, Noé Sendas, Sancho Silva, Susana Mendes Silva, Catarina Simões, Miguel Soares ou João Pedro Vale -, muitos passaram por mestrados, pós-graduações, programas de residência ou intercâmbios internacionais, enriquecendo assim a sua linguagem plástica.

 

Esta nova geração é fluente na língua franca da arte contemporânea, não recorrendo já a nenhum tipo de conotação localizada na sua estratégia de afirmação tal como o fazia, de modo recorrente, a geração precedente. Da mesma forma, posicionando-se a priori num contexto internacional, esta geração dilui toda a anterior polémica que marcou os anos 90, deixando de se fazer sentir qualquer tensão entre grupos ou orientações e abrindo-se lugar a um debate menos sectário.

Ricardo Jacinto, Ping-pong piece, 2000   João Penalva, R., 2001
Ricardo Jacinto, Ping-pong piece, 2000. Mesa e bola de ping-pong, ventoinha e som stereo, 280 x 150 x 150 m. (aprox). Col. Caixa Geral de Depósitos.
Ricardo Jacinto.
 
João Penalva, R., 2001. Vista da instalação, Pavilhão de Portugal, XLIX Bienal de Veneza, 2001.
Mário Valente.

Carlos Roque, Harmónico. Loving Guitars, 2001   Julião Sarmento, Following Veins, Discovering Paths (Pornstar), 2002
Carlos Roque, Harmónico. Loving Guitars, 2001. 2 guitarras eléctricas Fender Stractocaster, 2 amplificadores Vox, 2 cabos jack e 4 cabos de aço, dimensões variáveis. Col. PCR.
DR/ Cortesia do artista.
 
Julião Sarmento, Following Veins, Discovering Paths (Pornstar), 2002. Técnica mista sobre tela, 78 x 105 cm. Col. Douglas Gordon.
DMF.

Também ao nível das iniciativas curatoriais se atinge uma plataforma de "tese", por assim dizer, sendo o ano 2000 profícuo em projectos que afirmam não só a personalidade e posição do comissário como uma séria investigação na sustentação das mesmas. O Projecto Mnemosyne, comissariado por Delfim Sardo para os Encontros de Fotografia de Coimbra, propõe uma visão arqueológica do medium, avançando com uma proposta de investigação historiográfica e genealógica, que amplia e aprofunda as ambições habituais da mostra.

 

Jürgen Bock comissaria para o CCB um conjunto de exposições sob a designação genérica de Project Room, as quais trouxeram a Lisboa artistas como Heimo Zobernig, Allan Sekula, Eleanor Antin ou Renée Green, entre outros. Este projecto é sustentado por um colóquio que reúne os participantes com críticos e teóricos resultando na publicação de um catálogo, numa iniciativa de rara consequência.

João Queirós, S/título, 2006   Suzanne S. D. Themlitz, da série Territórios e Estagnações Ambolatórias, 2006
João Queirós, S/título, 2006. Óleo sobre tela, 190 x 250 cm. Cortesia Galeria Quadrado Azul.
GC.
 
Suzanne S. D. Themlitz, da série Territórios e Estagnações Ambolatórias, 2006. C-print, 81 x 100 cm. Cortesia Vera Cortês Agência de Arte.
Cortesia do artista.

Neste período inicia-se também o projecto Slow Motion, comissariado por Miguel Wandschneider (que depois se tornou director artístico da Culturgest), que propõe uma visão antológica da produção portuguesa em vídeo e filme Super 8, realizando um trabalho de recolha e pesquisa sem precedentes na área. O projecto será apresentado na ESTGAD (Caldas da Rainha) e no CAMJAP (Lisboa), durante os anos subsequentes.

João Onofre, Casting, 2000  
João Onofre, Casting, 2000. Vídeo, cor, som, 12´59´´. 274 x 370 cm. Cortesia do artista / Cristina Guerra Contemporary Art.
Video Still - Cortesia do artista.
 

Ainda neste contexto, uma exposição organizada por Pedro Lapa com produção da Escola Maumaus, More Works about Buildings and Food, posiciona-se directamente no centro das discussões críticas do momento, apresentando em Portugal propostas artísticas como as de Franz Ackerman, Fabrice Hybert, Liam Gillick, Tobias Rehberger, Superflex, N55 ou Atelier van Lieshout, entre outros, no espaço da Fundição de Oeiras.

 

Sublinhando que "l'air du temps" se instalou definitivamente em Portugal, Francisco Vaz Fernandes comissaria na Gulbenkian a exposição 7 artistas ao 10° mês, já em 2001, expondo uma consciência da própria questão de "exposição" e uma preocupação com o conceito de "colectiva" que não seja um mero alinhar de nomes individuais mas exprima uma noção global de "display", propondo o todo como algo mais que a soma das partes.

 

Igualmente no ano 2000, inauguram duas das mais importantes galerias nacionais, as galerias Cristina Guerra e Filomena Soares, ambas em Lisboa, que passam a definir muito do posterior panorama de exposições.

 

A nova dinâmica daí decorrente prenuncia um novo e claro recentramento da actividade galerística em Lisboa, conduzindo em meados da década à abertura de espaços na capital por parte das mais destacadas galerias do Porto (Fernando Santos, Quadrado Azul, Graça Brandão e Presença). Não obstante esta dinamização do princípio da década, no Verão de 2003 o IAC é extinto, passando a integrar o IA (Instituto das Artes), numa fusão com o IPAE (Instituto Português das Artes e Espectáculo) que gerou críticas por parte de alguns agentes culturais.

  Filipa César, Lull, 2002
 
Filipa César, Lull, 2002. Vídeo, Pal-plus, cor, som, 10´40´´. Cortesia da artista / Cristina Guerra Contemporary Art.
Video Still - Cortesia da artista.

Contrariamente aos anos 90 que centravam a reflexão artística no plano social, o novo milénio avança com uma abordagem assaz disciplinar, não se pretendendo com isto dizer que se dá um regresso a práticas estanques mas sim que uma tomada de consciência sobre a natureza dos media constitui a semântica da sua própria sintaxe.

 

Alexandre Estrela (que teve a sua primeira exposição antológica em 2006 no Museu do Chiado) surge-nos como o melhor dos exemplos, com peças como Making a Star, um registo vídeo do momento em que, ao ser apagado, um televisor produz o ocaso da imagem enquanto ponto lumínico, ou "câmara", em que um espelho convexo substitui a lente numa projecção vídeo da imagem de uma câmara, entre várias outras obras em que o medium aparece como "miseen-abyme" da referencialidade.

 

Artistas como Carlos Roque ou Rui Toscano exploram, por outro lado, a transparência do medium como nulificação da mensagem, tal como o exprimem Sprawl, Infinity ou as várias vídeo-landscapes de Rui Toscano, e as instalações sonoras de Carlos Roque, Harmónico, Loving Guitars, bem como toda a sua prática de desenho e pintura. Esta estratégia torna-se evidente nos trabalhos de fotografia de Daniel Malhão ou Nuno Cera, que abandonam toda uma poetização da imagem fotográfica tal como ela aparecia em Daniel Blaufuks ou Paulo Nozolino, para explorarem um léxico auto-referencial.

 

Já Sancho Silva, Leonor Antunes e André Guedes abordam o espaço como um cruzamento entre matéria e memória e empreendem uma desconstrução de ambas.

 

A consciência da comunicação e comunidade não desapareceu, no entanto, do horizonte, ela é afinal o motivo das obras de Filipa César. Bem como não desapareceu uma reflexão sobre o sujeito e seu agenciamento, como denota a obra de João Onofre.

 

Vasco Araújo e João Pedro Vale cruzam a questionação da identidade individual com uma análise (desconstrução e desvio, teatralização e reconstrução) dos imaginários sociais e culturais colectivos.

Sancho Silva, Sub-urbe, 2002 (Parque Serralves)   António Júlio Duarte, #605 Shangai, 2002
Sancho Silva, Sub-urbe, 2002 (Parque Serralves). Contraplacado para cofragem e espelhos, 250 x 90 x 500 cm. Cortesia do Artista.
Sancho Silva.
 
António Júlio Duarte, #605 Shangai, 2002. Ilfochrome colado em Dibond, 50 x 50 cm. Cortesia Módulo - Centro Difusor de Arte.

 

Pedro Cabrita Reis, Absent Names, 2003   Helena Almeida, Eu Estou Aquí, 2005
Pedro Cabrita Reis, Absent Names, 2003 (interior), site-specific. Alumínio pintado, cobertura de feltro alsfático, aparelhos de ar condicionado, lâmpadas fluorescentes, 400 x 1000 x 600 cm. Col. do artista.
DMF.
 
Helena Almeida, Eu Estou Aquí, 2005. Fotografia a preto e branco, 125 x 125 cm. Col. da artista.
Cortesia da artista / Cortesia Instituto das Artes.

Existe, contudo, e como não podia deixar de ser enquanto sinal dos tempos, uma diferença de fundo que demarca a atitude destes artistas em relação aos seus antecessores mais próximos, tais como Ângela Ferreira, Miguel Palma, ou João Penalva, - ressalve-se João Paulo Feliciano que já manifestava a inclinação "nonchalante" de grande parte dos artistas de 2000 - que se prende com a ausência de uma noção de agenciamento bem como com um desinvestimento político. Se, quando abordamos as obras de Ângela Ferreira, presenciamos uma investigação da alteridade e se quando consideramos o trabalho de João Tabarra, nos deparamos com um investimento no plano social, quando nos deparamos com a produção plástica dos primeiros anos desta década encontramos um sujeito que - ilustrando a máxima de que um homem é sempre mais parecido com a sua época do que com os seus pais, - produto e produtor da sua condição pós-moderna, só concebe o Outro enquanto projecção nostálgica ou irónica, ou ambas.

 

A meio da primeira década do novo século continuam a afirmar-se novos percursos autorais muitos deles já com um princípio de reconhecimento internacional. Servem de exemplo Adriana Molder e os seus impressivos retratos servidos por uma técnica original. Ou Carlos Bunga e o seu trabalho de construção e desconstrução de espaços. Ou ainda João Maria Gusmão e Pedro Paiva uma dupla que, através de instalações e pequenos filmes de efeito inesperado, cria, a partir de uma posição teórica particular, um universo de situações imponderáveis em que o apelo da metafísica convive com o humor das contingências. Outros nomes como Ana Cardoso, Pedro Barateiro, João Leonardo e Francisco Vidal merecem também a nossa atenção.

Paula Rego, Possession series I - VII, 2004   Leonor Antunes, Fichet, 2003   Gabriela Albergaria, Árvore, 2004
Paula Rego, Possession series I - VII, 2004. Pastel sobre painel, políptico - 7 painéis, 150 x 100 cm (cada). Col. da artista, em depósitos na Fundação de Serralves.
DR/ Cortesia Marlborough Fine Art, London.
 
Leonor Antunes, Fichet, 2003. Culturgest, Porto. Escultura - placas de aluminio polido de 1 cm. de espessura. Col. Caixa Geral de Depósitos.
Pedro Tropa e Teresa Santos.
 
Gabriela Albergaria, Árvore, 2004. Ramos de árvore e parafusos. Vista da instalação no Project Room do CCB. Cortesia Vera Cortês Agência de Arte.
Simon Chaput.

 

João Pedro Vale, The Secret Garden, 2004   Nuno Cera, The time is now, 2004/05   João Paulo Feliciano, Yellow Pink Red Window, 2004
João Pedro Vale, The Secret Garden, 2004. Collants, ferro, arame e esferovite, dimensões variáveis. Col. do artista / Cortesia Galeria Filomena Soares.
DR/ Cortesia Vera Cortês Agência de Arte.
 
Nuno Cera, The time is now, 2004/05. Série The time is now, 486 slides, instalação em diaporama, dim. variáveis, slides de 35 mm. a cores, som. Col. do artista.
DR/ Cortesia do artista.
 
João Paulo Feliciano, Yellow Pink Red Window, 2004. Janela existente (2,5 x 2,5 m), vidro, filtros de cor, madeira, projectores com lâmpada de iodetos metálicos (exterior). Instalação: Serralves Museu de Arte Contemporânea, Porto. Cortesia do Artista / Cristina Guerra Contemporary Art.
Pedro Lobo.

O meio artístico português torna-se também mais prolixo em parte graças ao trabalho de comissários como Miguel Amado, Filipa Oliveira, Nuno Faria ou Ricardo Nicolau, bem como de críticos como Nuno Crespo, Celso Martins, Óscar Faria ou Sandra Vieira Jürgens.

 

Em 2006 merece destaque a abertura do centro de exposições da ambiciosa colecção internacional de arte contemporânea da Ellipse Foundation.

 

Resta reconhecer que, como consequência do já referido conjunto de mudanças estruturais e de uma muito maior abertura e internacionalização, a produção artística nacional se diversificou a ponto de poder tornar obsoletos termos que por várias vezes atrás empregámos, sendo que conceitos como "grupo" ou "geração" se revelam neste momento difíceis de aplicar, ao mesmo tempo que a profusão de estilos e percursos e a proximidade temporal impede por enquanto qualquer sistematização generalizadora.

Bruno Pacheco, Moon Cave, 2006   Carlos Bunga, Elba Benitez Project, 2005
Bruno Pacheco, Moon Cave, 2006. Óleo sobre tela, 160 x 220 cm. Cortesia Galeria Quadrado Azul.
GC.
 
Carlos Bunga, Elba Benitez Project, 2005. Cartão, fita adesiva, tinta mate, mesa de luz e slides, dim. variáveis. Cortesia Elba Benitez Galeria.
DR/ Cortesia Elba Benitez Galeria.

Quem esteja habituado a percorrer as rotas e ruas do mundo da arte tem que estar preparado, a qualquer momento, para responder a uma inevitável pergunta: "Passa-se alguma coisa no teu país?". Ou seja, neste caso, em Portugal.

 
 
 
 

Há vinte anos atrás, contra a multissecular choradeira das lamentações lusitanas, era importante responder: "Sim. Há uma nova geração de artistas jovens, afirmativos, consistentes, que importa conhecer o mais depressa possível". Hoje, a resposta é a mesma.

 

A nova geração, os artistas portugueses do século XXI, faz parte da primeira geração de portugueses nascidos depois do 25 de Abril e a sua atitude criativa é uma das mais positivas expressões de maturidade cultural da democracia portuguesa.

 

Aos 30 anos já assumem o sentido das suas obras e carreiras com a naturalidade desenvolta que se costuma encontrar nos grandes centros cosmopolitas.

Os tempos mudaram. Não se trata do fulgor contestatário com que a geração de 60 enfrentou o fascismo.

 

Não se trata do entusiasmo eufórico com que os anos 80 se afirmaram contemporâneos do mundo.

 

Trata-se apenas de assumir a condição de artista, hoje, sem passar pelos traumas nem sequer pela luta contra os traumas do ancestral complexo de inferioridade nacional.

Pedro Paiva e João Maria Gusmão, O homem projéctil, 2005   José Loureiro, S/Título (pormenor), 2006
Pedro Paiva e João Maria Gusmão, O homem projéctil, 2005. Slide de O grande jogo, 2005. Projecção de slides, 20 diapositivos 6 x 6 cm.
Cortesia dos artistas.
 
José Loureiro, S/Título (pormenor), 2006. Óleo sobre tela, 180 x 190 cm. Cortesia Cristina Guerra Contemporary Art.
DR/ Cortesia Cristina Guerra Contemporary Art.

Artistas como Vasco Araújo, Filipa César, João Onofre ou João Pedro Vale, estudaram, viajam, vivem ou expõem, naturalmente, em Portugal ou no estrangeiro.

 

Desde os anos de formação até às exposições individuais, que muito novos começaram a realizar, foram capazes de esboçar territórios próprios e afirmar linhas de trabalho específicas que dão garantias da competência profissional e autonomia de imaginário que são o mais seguro indício de que podemos falar de autores.

 

Autores com os quais importa dialogar. A melhor oferta que podemos fazer aos nossos castigados sentidos é a descoberta de novos territórios autorais em construção. Novos nomes com casas e portas abertas para desafiar e estimular a nossa imaginação.

 

Uma esclarecida consciência da sua condição de artistas, um entendimento da afirmação da individualidade como construção estética e não como declaração de intenções, cosmopolitismo congénito, empenhamento no trabalho.

 
 

São estas as razões que recomendam a nova geração ao nosso optimismo.


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